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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sétimo Capítulo









Primeiro Dia


2 de Agosto de 2010.
6:30 da Manhã.

-  Acorda Sarah. - Disse uma voz feminina. - Você tem aula hoje e precisa se arrumar. - Insistiu outra vez. 

- Me deixa dormir, estou com sono. - Disse eu. 

- Vamos Sarah são 6:30 da manhã. Daqui a pouco vai tocar o sino. - Continuou aquela voz persistente. 

Então resolvi abrir os olhos. A luz invadiu meus olhos. Demorei um pouco para enchegar uma menina branca com cabelos loiros e olhos azuis. 

- Bom dia Sarah! - Cumprimentou ela. - Levante-se temos aula hoje.

- Bom dia! - Respondi com uma voz sonolenta. Me levantei e disse. - Prazer meu nome é Sarah April Morgan. E você é? - Perguntei 

- Elisa Sheron Woolrich. - Respondeu ela. - Mas pode me chamar de Lisa. - Disse ela sorrindo para mim. 

- Prazer Lisa, você pode me chamar de Sarah. - Disse eu correspondendo o sorriso que ela me deu. 

- Vamos levante, você precisa tomar um banho para acordar. Daqui a pouco temos aula e você ainda não se arrumou. - Disse ela. 

- Tudo bem. Estou indo para o chuveiro. - Falei. 

Abri minha mala, peguei minha calcinha e meu sutiã preto. Fui até a cadeira e peguei meu uniforme. Em seguida entrei no banheiro, me despi e liguei o chuveiro. Lavei meu cabelo cacheado. Ah, esqueci de dizer que sou loira e tenho cabelos cacheados. Puxei o loiro do meu pai e o cabelo cacheado da minha mãe. 

- Vamos Sarah são 7:00 horas. - Gritou Lisa. 

- Já estou indo. - Gritei para ela. 

Desliguei o chuveiro, me sequei e fui colocar o uniforme. A saia é vermelha com dois botões e um zipe preto, uma blusa de manga branca com a iniciais vermelhas no lado direito do peito escrito “Colégio Deltloff”. Caiu muito bem no meu corpo. Também tem um sobretudo vermelho que deixei no sofá. Usei creme no meu cabelo para pentear Passei uma sombra rosa, rímel, blash e um brilho labial transparente. Sai do banheiro e entrei no quarto peguei minhas botas pretas. Passei perfume e pronto. 

- Estou pronta Lisa. - Falei. 

- Que demora, pelo jeito vou ter que me arrumar primeiro, para depois você se arrumar. - Disse ela sorrindo. 

- Que horas são? - Perguntei. - Eu fiquei de encontrar o Damon na entrada do dormitório. 

- São 7:30. - Disse Lisa. 

- Meu Deus, estou atrasada. Cadê a minha bolsa. - Fui em direcção ao sofá onde estava minha bolsa preta. - Vamos Lisa? - Chamei ela. 

- Vamos. - Respondeu ela. 


Sai do quarto e Lisa saiu em seguida. Ela fechou a porta do quarto. Fomos em direcção ao elevador e descemos. Dei tchau para ela e sai disparada para entrada do dormitório das meninas. E lá estava ele sentado na escada. 

- Bom dia Damon! - Disse eu, descendo as escadas e olhando para ele. 

- Bom Dia. - Disse ele se levantando e olhando para mim. - Uau, você está melhor que ontem. - Disse ele me provocando logo de manhã. 

- Brigada. Até que você não é tão mal, comparado à um sapo.- Disse eu provocando-o também. E ele sorriu. 

- Vamos minha “Protegida”. Estamos muito atrasados graças à você. - Disse ele me puxando para ir em direcção a escola. 

Passamos pelas duas quadras, em seguida fomos no refeitório onde tomamos café da manhã. O refeitório é bem grande e comprido, com varias mesas redondas e cadeiras de madeira. Com uns lustres enormes no teto. Depois saímos do refeitório. Ele me mostrou onde seria meu armário e em seguida os 5 banheiros femininos. Perdemos a primeira aula. Fomos até a direcção.

- Como você pôde esquecer de pegar o horário em cima da cama Sarah. Só não perde a cabeça por que está grudada. - Disse ele ironicamente.

- Ok. Desculpa. - Me desculpei. Como esse menino pode ser tão lindo e ao mesmo tempo tão irónico.

- Vamos. Antes que você se atrase para seguinte aula. - Disse ele me puxando outra vez.

- Damon. - Ele parou e me olhou. - Você está me machucando, me puxando desse jeito. - Ele me soltou e eu passei a mão no pulso.

- Desculpa, não foi minha intenção. - Se desculpou.

- Tudo bem. Mas calma eu te sigo. Ok? - Perguntei.

- Ok. Agora vamos. Sua próxima aula é de Espanhol. - Me informou. Espanhol eu nunca tive aula de espanhol.


Viramos à esquerda e paramos. Saiu três meninas. Uma morena e duas loiras com o uniforme da escola.

- Bom dia meu amor. - Disse a morena para o Damon. Ela o abraçou e olhou com cara feia para mim. Deve ser a namorada dele. - Quem é essa. - Perguntou ela ao Damon.

- Sarah April. - Respondeu ele. - Nossa nova aluna no Colégio. Ela veio do Brasil. Sarah essa é Blair Linwood e suas seguidoras Samanta Borgan e Alexa Wolter. - Apresentou ele.

- Prazer meninas. - Disse eu educadamente. - Então vocês são de que séri......

- Então meu amor a gente vai sair na sexta? - Perguntou Blair me interrompendo.

- Não Blair. - Respondeu ele.

- Por que? - Perguntou ela horrorizada.

- Por que eu sou o mentor e protector de Sarah. - Respondeu ele. - E tenho que cuidar dela. - Continuou ele.

- Como assim, você não pode deixar de sair comigo para ficar com essa menina ridícula.

patricinha mimada. - Gritei com ela e me aproximei para dar um soco nela, mas Damon me segurou.

- Para Sarah. - Falou ele. Eu senti uma queimação no corpo todo. Não entendi o que estava acontecendo comigo. - Sarah o que você está fazendo. - Damon gritou para mim.

- Eu não sei. Meu corpo está queimando. - Eu disse. Ele pegou seu celular e discou um numero.

- Pai, venha agora para sala de Espanhol, urgente com a Elena. Sarah está em chamas. - Disse ao celular à falar com seu pai.

- Damon me ajuda está queimando tudo. - Disse eu. Passou dois minutos e o Sr. Deltloff chegou com uma mulher morena como ele.

- Se afastem dela. Elena suga os poderes dela. - Gritou o Sr. Deltloff para a mulher morena ao seu lado.

Ela se aproximou de mim. Eu dei um passo para trás. Ela se aproximou de mim e disse.

- Sarah eu não vou te machucar. Mas deixa eu te tocar?. - Perguntou a mulher.

Eu não sabia o que fazer. Então saí correndo numa velocidade, que nenhum humano normal conseguiria. Cheguei até a entrada do colégio e vi os portões se abrirem e saí correndo outra, em direcção a floresta.

As árvores pareciam uns vultos de tão rápido que eu estava indo. Avistei um tronco cortado e me sentei. Fiquei sentada ali, até que o fogo que estava no meu corpo parou. Eu achei estranho, minhas roupas não estavam queimadas.

- Por que eu saí correndo. Por que eu não deixei ela me tocar. O que será que ela ia fazer, quando me tocasse? Meu Deus o que ia fazer. - Falei comigo mesma. - Pensa Sarah, pensa.

Comecei a sentir frio. De repente comecei a me esquentar, será que era o fogo me possuindo outra vez.


Sexto Capítulo

Chegada



Alasca, Anchorage.
31 de Julho de 2010.10:00 hora da noite.

O colégio pareci um castelo com murros altos, mas com uma decoração moderna. Em todas as janelas tem cortinas vermelhas com tochas elétricas. Também com lustres antigos com um toque de modernidade. Daqui consigo ver os dormitórios no lado esquerdo é o dormitório dos meninos e no lado direito é o das meninas, eu sei por que tem uma placa de mármore com letras preta escrito “ Dormitório dos Meninos” e a outra placa “ Dormitório das Meninas”. Entramos numa torre com um relógio gigante, entramos no elevador e descemos.

- Sarah April, vamos para minha sala para você assinar uns papéis e em seguida vou chamar meu filho para levá-la para o seu quarto querida. - Comunicou o Senhor Deltloff.

- Sim Senhor. - Respondi. Meu Deus vou conhecer o filho dele, deve ser lindo como o pai.

Chegamos numa sala que mais parecia uma biblioteca, nas paredes só tinha platileiras com livros. E no meio uma escrivania com uma cadeira poderosa, bem gigante, com dois assentos para visitantes. Sentei na de visitante e ele para a cadeira poderosa, feita de mármore com estofado nas partes da costas e do bumbum de cor preta. Ele pegou umas folhas na gaveta da escrivania.

- Sarah assina aqui e aqui. Se quiser pode ler, por enquanto que eu ligo para o Damon. - Disse ele.

- Está bem. - Disse eu. Me concentrei no contrato, não tem nenhuma letra minúsculo. Li o contrato tão rápido e assinei nos dois lugares que ele pediu para eu assinar. Quando ouvi a porta se abrir e fechar. Me levantei automaticamente e me virei para ver quem era e deparei com um príncipe encantado. Ele tem um corpo atraente, ombro largo, cabelo escuro como à noite e olhos azuis escuros de tirar o fôlego.

- Me chamou papai? - Perguntou ele. Com uma voz forte e rouca que me arrepiou todo meu corpo.

- Sim meu filho, quero que conheça. Nossa nova aluna do colégio Sarah April Morgan de São Paulo, Brasil. - Disse o Senhor Deltloff, comunicando seu filho.

- Oi Sarah April. - Disse ele sua voz maravilhosa.

- Oi Damon Deltloff. - Disse eu morrendo de vergonha.

- Meu filho. - chamou Sr. Deltloff. Damon parou de olhar para mim e olhou para seu pai. 

- Sim meu pai. - Disse ele.

- Eu quero que você seja o Mentor de Sarah. E ajude ela se organizar e adaptar ao colégio. E também seja o Protector dela. - Pediu o Sr. Deltloff. Mas ele disse para mim, que o Damon seria meu Mentor até eu me adaptar ao colégio. Ele não me disse, que o Damon seria meu Protector.

- Serei meu pai. Ajudarei ela a se organizar e adaptar ao colégio. E também serei seu Protector. - Respondeu Damon.

- Meu Protector. Para que eu preciso de um Protector, eu sei me proteger muito bem. Não preciso de um segurança atrás de mim. - Disse eu P. da vida. Eles começaram a dar risada de mim. Legal agora eu sou a palhaço do circo. - Não tem graça.

- Minha querida ele vai te proteger, até descobrirmos quem foi o maldito que te transformou em vampira. - Explicou o Sr. Deltloff.

- Tudo bem. Agora eu posso dormir, sinto que a qualquer momento vou desmaiar. - Disse eu.

- Mas é claro minha “ Protegida”. Se você desmaiar eu te levo no colo. - Disse o Damon. Não estou gostando dele, com esse tom de deboche. Fiz cara feia pra ele e ele riu. - Vamos minha “ Protegida”, antes que você desmaie no meu colo.

- Engraçadinho, estou vendo que vamos nuns dar muito bem. - Disse eu. - Brigada por tudo Director. - Agradeci. E sorri para ele.

- De nada minha menina. Durma bem. Se precisar de mim, sempre estarei a sua disposição. - Disse ele me devolvendo o sorriso que lhe dei.

- Boa Noite, meu pai! - Disse o Damon.

- Boa Noite meus filhos. - Disse ele.

- Boa noite! - Disse eu. Saímos da sala e fomos em direcção ao elevador.

Entramos e subimos, sem dar um piu. Fiquei ao observar e ele percebeu.

- Então você veio do Brasil? - Perguntou ele.

- Sim. - Respondi sem olhar para ele.

- Como você sabe falar a nossa língua? - Fez outra pergunta.

- Minha Prof. Laura me ensino. - Respondi e dessa vez olhei para ele e fiquei impinotizada até que ele fez outra pergunta.

- Ela é Professora de Inglês?

- Não. Ela é Professora de música. - Respondi.

- Interessante. Então você sabe cantar ou tocar música?

- Sim, os dois. - Antes que ele perguntasse qual instrumento eu toco eu disse. - Sei tocar piano, violão e guitarra.

- Que maravilhoso. Então além de ganharmos uma aluna nova, ganhamos uma artista. 

- Nossa, dessa forma até parece que sou uma profissional. - Falou eu surpresa com o comentário dele.

- Pelo jeito que eu to vendo, parece que sim. 

- Uau. Agora que percebi que estamos entrando no dormitório das meninas. - Disse eu. Ele sorriu para mim.

- Normal. Todas as meninas ficam assim, quando conversa comigo. - Ele disse sorrindo.

- Convencido. Você não tá com essa bola toda não. - Disse eu. Ele ficou com raiva.

- Eu convencido. Eu não preciso ficar convencido, por que eu sou o Cara minha Protegida. - Meu Deus como ele se acha.

- Tudo bem eu não vou discutir com você. Estou sem força para isso, quem sabe um outro dia. - Disse eu fazendo um bocejo.
- Engraçadinho. Por favor Claúdia me fale qual é número do quarto da Senhorita Sarah April Morgan? - Perguntou ele para a porteira do dormitório das meninas.

- Um momento. - Disse a porteira. - Ah sim, quarto 571. Aqui estão as chave. - Ela entregou as chave para o Damon. - Tenha uma boa noite novata. Agora você dou 10 minuto para levar a novata até seu quarto, ouviu mocinho. - Disse ela no tom brincalhão. - Novata meu nome é Claúdia McGren. Tome cuidado com o Damon, ok? 

- Ok, senhora McGren. - Respondeu eu.

- Vamos minha Protegida. - Disse ele.


- Vamos. Dá para você parar de me chamar de “ Protegida”, desse jeito pareci que você é meu babá. - Nossa ele ficou bravo. - Ficou bravinho bebê? - Perguntei.

- Não. Agora vamos. - Ficou bravo sim.

Caminhamos pelo jardim e fomos em direcção ao elevador. Entramos e paramos no quinto andar. Viramos a direita e fomos caminhando pelo corredor e viramos a esquerda e demos de cara com meu quarto 571.

- Até que fim chegamos. - Disse eu. - Brigada por me trazer e me mostrar onde é o meu quarto. - Agradeci.

- De nada. De agora em diante sou seu mentor e protector, estarei sempre a sua disposição. - Disse ele. - Meu quarto é o 702, no ultimo andar. Pegue meu cartão me ligue se precisar de ajuda em alguma coisa. Na sua cama deve estar seu uniforme, seu horário de escola que aliás começa às 8:00 da manhã e termina às 17:00 da tarde. Estarei te esperando na portaria do dormitório às 7:30 para lhe mostrar o colégio. Aqui está a sua chave. Alguma dúvida? - Pergunto ele.

- Sim. Aqui tem sala de música? - Perguntei o que mais quero saber.

- Sim e por incrível que pareça eu sou o novo professor de música. - Respondeu ele. - O outro foi embora e eu começo a dar aula amanhã.

- Que legal. Então tenha uma boa noite meu protector e sonha com os anjinhos. - Disse eu. Sendo sarcástico.

- Você também minha protegida. - Disse ele, se virando e indo embora.

Abrir a porta com a chave e entrei de fininho para não acordar minha companheira de quarto. Abri minha bolsa e peguei uma camisola roxa e uma cueca feminina branca com bolinhas vermelhas e fui directo tomar um banho.

Terminei meu banho me vesti e tirei meu uniforme de escola e uma bolsa roxa, que nem reparei os detalhes está muito cansada para reparar detalhes. Que bom, que aqui tem ar condicionado, se não estaria congelando nesse momento. Me deitei e esperei o sono chegar e não demorou muito e adormeci.


Quinto Capítulo






Viagem


Alasca, Anchorage.
1 de Julho de 2010, 18:07  da noite.

No avião.Eu estou morrendo de vontade de fazer umas perguntas para ele. Mais eu não quero ser inconveniente converso com ele sim ou não. Vou esperar ele conversar comigo. Caramba faz uma hora e ele ainda não falou comigo.

- Então. - Ele olhou para mim, porque fui abrir a boca. - É co como é seu Colégio Sr. Deltloff? - Perguntei.

- Meu Colégio. É um Colégio normal, porém com alunos vampiros. - Respondeu ele e me dando um sorriso lindo.

- É os vampiros bebem sangue e os alunos também bebem? - Que pergunta idiota.

- Sim e não. - Fiz uma cara de confusa e pelo jeito ele percebeu e continuou. - Os vampiros adultos bebem sangue. Os novatos bebem sangue apenas uma vez por semana, nos outros dias comem comida.

- Ah, entendi. Mais uma pergunta. - Eu disse.

- Qual querida? - Perguntou ele.


- Nos envelhecemos? - Estou muito curiosa para saber.

- Sim. Deixa eu ver como posso te explicar, se formos mordidos quando criança ou adolescente, podemos crescer até os 21 anos e ficamos com 21 anos por toda a eternidade. Agora se formos mordidos acima de 21 anos, não envelhecemos e nem ficamos jovem, apenas permanecemos do mesmo jeito. - Prestei atenção em tudo que ele disse. Maravilhoso eu vou poder ficar de maior. Legal.

- Sr. Deltloff cada vampiro tem um parceiro, quer dizer namorado ou marido como nos filmes e livros? - Que pergunta. 

- Sim. E também podemos ter filhos, antes de completarmos 21 anos. Por que depois ficamos estéreo. Aliás eu tenho um filho. - Uau, não sabia que ele era casado.

- Que legal, eu não sabia que o senhor tem um filho e muito menos casado. - Fiquei chocada com a reacção dele.

- Eu não sou casado e sim viúvo. - Está explicado o por que da reacção dele.

- Sinto muito eu não sabia. - Desculpei-me.

- Brigada, já faz muito tempo. Meu filho é dá sua idade. Ele tem 18 anos e você também? - Perguntou ele.

- Eu acabei de completar 17 anos. - Respondi.

- Acabou de completar de 17 anos, como assim seu aniversário é hoje? - Ele fez outra pergunta.

- Não, meu aniversário foi dia 29 de Julho, foi no mesmo dia em que fui mordida. - Respondi. Ele ficou chocado com minha resposta.

- Meu Deus, no seu aniversário. Não sabia minha jovem, quando chegarmos no Colégio faremos uma festa para você. - Disse ele.

-Uma festa, que legal. - Mas não precisa.

- Assim você pode fazer amizade com os alunos da sua turma. - Disse ele, todo empolgado.

- Estou ansiosa para conhecer meus colegas.  - Nossa estou parecendo uma doida falando desse jeito.

- Já estamos quase chegando, agora são 20:30 da noite. - Anunciou ele.

- Sr. Deltloff ?

- Sim. - Respondeu ele.

- Qual é o nome do seu filho? - Perguntei um pouco esperançosa.

- Damon Deltloff. Você me deu uma grande ideia. - Disse ele.

- Qual? - Perguntei um tanto curiosa.

- Damon vai ser seu mentor, vai cuidar para que você se adapta com o colégio. Tudo bem? - Perguntou ele.

- Claro. Tudo bem Senhor. - Nossa, que ideia fantástica.

- Me chame de você, cansei do senhor. Mas não conta para ninguém ok.

- Ok. Não vou contar. Você é o director do colégio? - Perguntei.

- Sou sim. Depois eu quero que você conheça minha noiva Elena e sua filha Blair Linwood. - Disse ele.

- Noiva. Que maravilhoso parabéns.

- Brigada. - Agradeceu ele.

- Você tem quantos ano? - Perguntei estou ansiosa para saber.

- 25 anos. - Uau, pareci que tem menos. Mas se ele tem 25 anos, como ele é pai do Damon - Você deve está se perguntando como sou pai do Damon. - Nossa ele leu minha mente. - Foi assim a mãe do Damon era novata só tinha 19 anos. Eu me apaixonei por ela e ela por mim. Ela era linda, branquinha com os cabelos negros e olhos azuis bem escuro, com um corpo perfeito. Começamos a namorar e ela engravidou e me disse que seus pais não podiam saber. 

" Então fugimos, depois de 9 meses ela entro em trabalho de parto, mas ela não sabia o risco que corria. - Meu Deus deve ter sido duro para ele e ela. - Ela precisava de sangue, mas ela não me contou que era vampira, quando me contou, eu fiquei desesperado, não sabia que existia vampiros. E ela teve que me morder por que precisava de sangue e foi ai que me tornei vampiro. Mas o sangue não foi o suficiente, eu quis dar mais, mas ela rejeitou me jogando para longe e  ela não aguento e acabou faleceu deixando a mim e o Damon. "

- Sinto muito. Que história triste. - Meus olhos começou a encher de lágrimas e vi o rosto dele de tristeza e automaticamente o abracei. E ele contribuiu. - Eu sei o que é perder alguém. Mesmo que era pequena quando meus pais morreram, eu entendi que nunca mais ia vê-los.

- Senhores passageiros. Estaremos pousando em 5 minutos e estaremos em Anchorage em 20 minutos.

Ele se afastou e me deu um sorriso. Ficamos em silêncio até então. Depois de pousarmos, fomos pegar nossa bagagem e em seguida alugamos um carro preto com sulfilm. Já estávamos avistando o colégio quando ele falou.

- Sarah, eu quero que na frente dos outros vampiros me chame de senhor. - Disse ele num tom sério.

- Sim, claro. Não tem problema. - Disse eu um tanto constrangida.

- Querida, você pode ir na minha sala a hora que você quiser. E não me esqueci de apresentar você para o Damon, como eu disse eu quero que ele seja seu mentor. Tudo bem? - Perguntou ele.

- Sim. - Respondi. Que bom, que antes de sair do aeroporto retoquei a maquiagem e arrumei meu cabelo. Entramos na garagem da escola.

- Vamos Sarah. - Chamo ele.

- Vamos.



Quarto Capítulo



Despedida


30 de Julho, 12:45 da Tarde.
  

Acordei com corpo bem melhor, não estava mais com dor. Ouvi um barulho lá em baixo e me      lembrei que o Senhor Deltloff iria vim aqui para conversar com minhas tias, sobre uma      suposta bolsa para estudar na sua escola. Como será a escola grande com caixões, poços e túneis. Estou ansiosa para ir embora daqui, mas deixar meus amigos, minha professora e meu quase namorado eu os amos como vou deixa-los. São minhas únicas famílias.

Me levantei e fui para o banheiro tomar uma ducha. Me despi e entrei no chuveiro a água está bem quentinha, dá vontade de ficar aqui e não sair nunca mais. O que eu ia fazer agora, não posso ficar aqui. Vou para um lugar que não conheço ninguém. Meu Deus eu sou uma vampira, sempre adorei livros de vampiros e sempre quis ser uma e agora eu sou.

- Uau. Vamos lá Sarah April Morgan bola pra frente, um nova etapa na sua vida. Longe das suas tias malva donas. Casa nova, escola nova, país novo e vida nova. Vamos bola pra frente vamos sair do banheiro e enfrentar tudo que vier pela frente.

Desci as escadas depois de procura uma roupa perfeita para ver o Senhor Deltloff, ele pode ser mais velho, mas continua lindo, ele deve ter seus 25 anos. Pensando em idade será que eu vou ficar com 17 anos para sempre. Que legal. Fui andando até a sala louca para sair correndo. Pena que minhas tias não podem ver.

- Então senhoritas é só assinarem aqui e aqui. Sua sobrinha poderá estudar na melhor escola do mundo. Basta as senhoritas assinarem. - Disse ele, insistindo para que elas assinem. Ele está até jogando charme para elas. " Senhoritas". Está mais para velhas, pelo jeito ele conseguiu tia Tracy está assinando.
- No Alasca. Nunca ouvi falar nessa escola. - Disse tia Elisabete.

- Mais é claro nunca ouviram. Apostos que as senhoritas nunca saiu do Brasil. - Disse ele.

- Nunca. - Respondeu tia Tracy. - Eu vou deixar o senhor levar Sarah para o Alasca, mas espero que cuide bem de minha menina eu a amo muito. Ela é tudo para mim. - Meu Deus estou passada. Como ela pode mentir descaradamente.

- Eu também vou deixa-la ir. Onde eu assino. - Senhor Deltloff lhe mostrou onde assinava. Ok. Eu vou para o Alasca, preciso arrumar minhas coisas, preciso de mais casacos e blusas de frio. E também tenho que despedir de meus amigos. Eu entrei na sala como quem não sabe de nada.

- Como assim eu vou para o Alasca? Vocês nem perguntaram se eu queria ir. - Elas ficaram chocadas.

- Mas..... mas não é isso que você quer? - Perguntou ela, e agora eu estraguei tudo.

- Sim. Mas eu achei que as senhoras não iam deixar. Poriso desistir de lhes contar sobre a bolsa que ganhei. - Respondi, com medo de que elas desconfiassem. Mas pelo jeito consegui, elas voltaram a olhar para Senhor Deltloff.

- Então senhoras, o voo é hoje às 10:00 da noite. - Disse ele. Mas hoje está muito em cima.

- Nossa, tão rápido assim.  - Disse minhas tias juntas chocadas.

- Sim, porque eu estou aqui faz duas semanas e eu sou o dono e o director do Colégio. Preciso está lá imediatamente. - Nossa na hora que ele falo que é dono e director minhas tias só faltou pular no colo dele. Mercenárias. Aff.

- Tudo bem, não tem problema. Ela pode ir sim. - Disse tia Tracy, se derretendo pelo senhor Deltloff.

- Então eu vou indo. Até mais tarde senhoristas Tracy e Elisabete. - Disse ele beijando as mãos das duas. Até eu queria esse beijo, mas em outro lugar. Meu Deus só imagina uiiiiiiiiiiiiii.......

- Até minha jovem. Te vejo a noite, esteja pronta. Adeus senhoritas. - Disse tchau e se foi.

- Bom, então vai arrumar suas malas menina. - Gritou a tia Bebetinha.

- Está bem tia bebetinha. - Respondeu eu.

- Menina, não me faça se arrepender de deixar você ir. - Gritou ela novamente, eu não sou surda.

Subi correndo as escadas. Tinha muita coisa para fazer arrumar as malas, ligar para meus amigos e espera ai eu não tenho passaporte. Sentei na cama e vi um envelope abri e vi um passaporte com minha fotografia.

- Caramba como ele sabia . Será que ele é vidente. Não não, é impossível.

Depois que arrumei minhas malas, fui ver meus amigos e minha professora Laura.

- Há minha menina, não quero te perder. Mas vai ser bom para você estudar num Colégio melhor. Ruim vai ser, ficar sem você. - Disse minha professora chorando. - Espera aqui que eu já volto. - Ela saiu da sala depois 2 minutos. voltou com uma caixa. - Eu quero que você leve essa caixa e só abra no avião. Ok. - Eu disse sim com a cabeça. - Agora venha cá, me dê outro abraço.

Depois de 10 minutos as gêmeas chegaram, me abraçaram e pediram para não ir. Mas não tinha como eu ficar, era um risco que elas corriam. Se eu tentasse mata-las e a professora Laura e Erik meu Deus. Não definitivamente eu tinha que ir embora. Saí da casa da professora Laura e fui a caminho para casa eram 7:00 horas, quando o Erik gritou.

- Saraahhhh

- Eu achei que você não gostasse de mim. Eu também te adoro muito, mas você vê me disser logo agora que eu vou embora. - Falei zangada.

- É desculpa, eu não sabia que você gosta de mim. Se soubesse teria à muito tempo te pedido em namoro. Desculpa princesa. - Meu Deus ele me chamou de princesa de novo. Lhe dei outro beijo, esse foi mais romântico. A boca dele tem gosto de bala de hortelã.

- Eu queria ficar mais tempo mas preciso ir. - Eu disse querendo ficar. Mas tinha umas coisas para fazer antes do senhor Deltloff chegasse.

- Eu posso pelo menos te levar pra casa princesa? -Perguntou ele.

- Sim! - Nossa estou parecendo uma louca desesperada.

- Vamos então. - Disse ele.

Fomos caminhando de mãos dadas, passamos pela pracinha, em seguida passamos em frente do bequinho e passamos recto. Não queria passar por ali, foi ali que começo tudo. Chegando em casa ele me deu mais uns 5 beijos deliciosos e foi embora. Entrei correndo para dentro de casa, ouvi um grito.