Transformação - Segunda Parte
30 de Julho, 4:30 da Manhã.
O que eu vou fazer quando chegar lá, será que eles vão me ajudar ou vão ficar com medo de mim. Até eu mesma estou com medo de mim mesmo. Eu avistei uma silhueta. Quem será que é, ele não pode me ver. Entrei numa rua deserta, ele está me seguindo o que eu vou fazer.
Sai correndo com toda velocidade. Mas eu estava correndo muito rápido, não é normal uma pessoa humana correr dessa forma. Pareci que estou correndo 200 km/h. Olhei para trás, pra ver se ele ainda estava me seguindo e não vi ninguém. Virei meu rosto pra frente e dei de cara com ele.
- Por favor, não me mata, eu imploro. - Me ajoelhei nos pés dele. Ele fico me olhando como se estivesse confuso. - Por favor, me deixe ir embora, não faça nada comigo por favor. - Implorei novamente.
Ele abaixo e me levantou e fico me olhando. Meu Deus eu sei que não é hora mais ele é lindo. Loiro com olhos azuis claros como o céu.
- Quem à transformou? - O que ele estava perguntando não entendi. Quem me transformou? Me transformou em que. - Diga menina, quem foi o vampiro que fez isso com você.
- Vampiro? - O que ele estava dizendo, que alguém me transformou em vampiro. Vampiros não existem. Me lembrei da mordida no pescoço. Meu Santo Deus.
- Me responda. - Gritou ele.
- Eu...eu nã...não sei. - Respondi com medo.
- Como não sabe. Me responda, quem te transformou em vampira, minha menina? - Perguntou ele, novamente.
- Eu não seu moço. Como, quem ia me transformar em vampira. Não existem vampiros.
- Sim existe, minha jovem. Só não entendo quem foi o maldito que fez isso com você e nem te ajudou a passar pela transformação.
- Eu preciso ir para Hospital. Eu estou morrendo. Me ajuda por favor.
- Venha, vou te levar para hotel onde estou hospedado. - Disse ele com ternura e segurança. - Venha, não vou te machucar. - Eu hesitei como eu ia com ele, nem o conheço. Mas estou tão desesperada que vou, quero saber o que está acontecendo comigo.
- Está bem. - Fui com ele para hotel. Chegamos tão rápido que me assustei quando vi que já estávamos enfrente o hotel. Entramos no elevador e subimos até chegar no sexto andar. Onde saímos e entramos no quarto 202.
- Deita aqui na cama. - Fui para cama como ele pediu. Tirei meus sapatos e deitei. Estou muito exausto, meu corpo todo dói.
- Meu corpo está doendo. Eu não aguento mais, eu estou com cede o senhor pode me dá um copo d'água.
- Não é água que você precisa minha jovem e sim de sangue. - Fiquei horrorizada, como eu precisava de sangue.
- Não posso beber sangue. Isso não é normal. - Eu disse assustada.
- Mas você não é normal. Você é uma vampira agora e precisa beber sangue.- Me lembrei de quando morde meus lábios e senti o gosto do sangue. Era doce e delicioso. Não. Mexi minha cabeça pra vê se sumia da minha mente aquela lembrança.
- Toma beba, se não você vai morrer minha jovem. - Disse ele.
- Não posso. Quem você matou para conseguir esse sangue? - Eu acusei ele, mais que perguntei.
- Não matei ninguém minha querida. Peguei no hospital uma bolsa de sangue. Agora beba, que você vai se sentir melhor. - Disse ele me oferecendo o copo com sangue. Me aproximei e bebi um pouco. Meu Deus que delícia era aquela, bebi mais e mais até acabar. Ele sorriu pra mim.
- Se sente melhor agora minha querida? - Pergunto ele.
- Sim. Mas co....como eu pude beber o sangue. Eu sou uma vampira. - Não foi uma pergunta e se uma afirmação. - Mas como aconteceu isso comigo. Eu só me lembro de ter ido embora depois da festa surpresa de aniversário, na casa da minha professora de música..... - Expliquei.
- Continua, minha jovem. - Disse ele, me passando confiança para continuar.
- Me ofereceram carona, mas eu não aceitei eu moro só a dois quarteirões dali. Passei pela pracinha, resolvi ir pelo bequinho era mais rápido para eu já sair na minha rua. Quando algo me atacou e mordeu meu pescoço, doeu..... doeu tanto que eu não aguentei e desmaiei.....
- E.... - Insistiu ele que eu continuasse.
- E eu acordei e percebi que ainda estava no beco. Me levantei e peguei meus presentes e fui para casa. Chegando lá me olhei no espelho e vi que estava sangrando, fiquei desesperada......Meu Deus o que me tornei um um Monstro. - Não foi uma pergunta mais ele me respondeu.
- Não minha jovem. Você não é um monstro e sim uma vítima. Só não entendo porque um vampiro te transformou, e não te ajudou passar pela transformação. - Ele se levantou e caminhou até a janela e disse. - Talvez tenha sido um novato que te mordeu. Mas mesmo assim alguém deve ter-lo ajudando também passar pela transformação ou não, mas eu vou descobrir.
- Senhor o que eu vou fazer agora. Se eu for vampira como nos livros eu posso acabar matando alguém, como como minhas tias. Não. Eu não posso voltar para casa. Senhor por favor me leve com você, me ajude por favor. - Implorei não podia voltar para casa. O que vai ser de mim.
- Me chame de Deltloff. Qual é o seu nome minha jovem? - Pergunto ele.
- Sarah April senhor.
- Lindo nome minha jovem.
- Brigada. - Agradeci.
Deltloff no Alasca. Você acha que ela vai deixa-lá ir por que se não você vai ter que fugir então? - Perguntou ele como eu ia disser que eu não tinha mãe e muito menos pai.
- Senhor Deltloff. Meus pais morreram, moro com minhas tias. Tia Tracy e Elisabete Morgan. - Respondi, triste por lembrar no novamente que era órfã.
- Sinto muito minha jovem, não imaginava que você era órfã. Aliás órfã não você tem suas tias. - Disse ele pedindo desculpas.
- Tudo bem senhor. Não precisa desculpar, meus pais morreram quando eu tinha 6 anos. Não me lembro muito bem deles. Só por fotos é claro. Minhas tias, são um inferno me trata como se fosse empregada delas.
- Como assim, elas maltratam você. Te trata como empregada? - Pergunto ele horrorizado. Eu respondi sim com a cabeça. - Mas elas não podem fazer isso com você minha menina. Então vai ser fácil elas deixarem você ir para um colégio interno? - Pergunto ele.
- Sim senhor. Elas vão se livrar de mim, com certeza elas vão deixar. Vão até fazer uma festa. - Respondi e ele sorriu pra mim com compreensão.
- Então está tudo certo vou te levar para casa agora. Você vai dormir e descansar e amanhã vai arrumar suas coisas. Eu estarei indo lá pelo 12:00 para falar com suas tias está bem? - Respondi novamente sim com a cabeça. - Então vamos minha princesa você precisa descansar.

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